Entrevista com Flávio Ramos da rede Ramos e Copini
Amigos do varejo de todo o Brasil. Dentro da série de entrevistas que nós chamamos de Os Lojistas Super Vendedores São Assim, entrevistamos Flávio Ramos que é o diretor da rede de lojas Ramos e Copini, uma rede de autopeças considerada por nós, uma Rede Super Vendedora.
Quando a Ramos e Copini tomou a decisão de transformar a rede de lojas de vocês e uma Rede Vendedora?
Olha Xavier, lá em 2002, a gente resolveu algumas questões internas, como por exemplo compras e outras situações, e resolvemos nós precisamos na verdade era vender mais. E foi ali que a gente contratou uma consultoria especialista em vendas e a partir dali a gente dê um salto bastante grande no nosso volume de vendas com o resultado. Isso que foi importante. Interessante...
Quais são os diferenciais principais que hoje a Ramos e Copini tem que dão essa colocação, que sustentam essa posição, de Loja Super Vendedora?
O conhecimento do cliente, nós temos uma facilidade que a gente conhece nosso cliente principal que as oficinas mecânicas, também o atendimento personalizado, até porque a gente investe também formação tanto na formação de vendas do atendimento como também na formação do conhecimento técnico do produto, né. E tem muitas campanhas, tem muito incentivo. É uma empresa que trabalha bastante entusiasmo, a motivação. É fazer com que o nosso vendedor tem uma alegria e pegue o cliente também, como você mesmo ensina Xavier, pela emoção.
É realmente, a gente conhece a operação da Ramos e Copini. E uma das coisas mais importantes que eles têm é a pegada da equipe de vendas.
Quais as barreiras que a Ramos e Copini ainda precisa superar?
É uma utilização maior do nosso banco de dados, que a gente tem bastante informação mas não sabe lidar muito com isso. A questão da formação. Que eu acredito que tem que ser constante e ainda a gente precisa melhorar nesse sentido. E também é usar mais a tecnologia. Usar mais as inovações. Buscar no mercado o que tem de melhor e o que a gente pode colocar de prática nisso. E a gente está um pouco limitado também pela questão geográfica. Então a Ramos e Copini, ela precisa ir para novos mercados. Mas para isso acontecer a gente realmente precisa ter um pouco mais preparado e a gente vai buscar isso também.
O que você acha que vai ser o varejo do segmento de vocês daqui pra frente?
É complicado porque nós temos, o Brasil não está consolidado ainda o nosso mercado. Então não existe um grande player, não existe muita inovação. Por isso eu acho que tem bastante oportunidade. Para as empresas que estiverem dispostas a fazerem diferente. Então a empresa está buscando um pouco de inovação, até entrar na questão digital, mas ainda Xavier, eu acredito que as pessoas ainda fazem muita diferença. E o nosso ramo ainda precisa investir bastante na formação das pessoas.
E a pergunta final Flávio, é aquela pergunta que todo o lojista gostaria de fazer pra você:
Como é que estão as vendas neste ano comparado com o ano anterior?
Elas estão estáveis. Talvez essa seja a palavra que eu possa dizer. Porque a empresa, no nosso caso, nós trabalhamos bastante no resultado. Então nem sempre o faturamento ele é importante. A gente não quer perder mercado, a gente quer sempre vender mais e procura fazer isso aí. Mas o que a empresa fez em 2018 diferente é vender com mais resultado. Então não me preocupa muito que as vendas estejam estáveis. Porque agora nós estamos dando tempo para melhorar a empresa e para fazer diferente. Então 2018, Xavier, eu não posso me queixar. Porque se eu tive mais resultado está tudo bem e preparando a empresa aí para 2019, 2020...
Muito obrigado Flávio, muito obrigado a você. Se quiser continuar recebendo entrevistas como essa ou outros vídeos sobre vendas no varejo, clique no nosso site assim lá que é gratuito e curta a nossa página no Facebook. Fique ligado e a gente volta na próxima entrevista.
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